Comunicação Oral

REGRAS PARA APRESENTAÇÃO NAS SESSÕES DE COMUNICAÇÃO ORAL:

Formatação da página: papel A4, com margens superior, inferior e direita em 2,5 cm; e margem esquerda em 3 cm, texto justificado.

• Adicione de forma ordenada a vinculação de cada membro da equipe.
• Fonte estilo Arial ou Times New Roman, tamanho 12, com espaçamento simples.
• O título deve ser redigido em caixa alta e reproduzir de forma objetiva o conteúdo do trabalho.
• Identificação dos autores: a dois espaços abaixo do título deverão estar o(s) nome(s) do(s) autor(es), alinhados à direita. Informações de titulação e instituição, (e agência financiadora, se houver) dos autores em nota de rodapé.
• Resumo, de até 200 palavras, em Português, seguido de até cinco palavras chave e deve descrever o objetivo do trabalho, metodologia e principais conclusões.
• Ao ordenar os autores, adicione primeiro o nome o principal executor do trabalho, seguido dos colaboradores e, finalmente, do nome do(a) orientador (a).
• Lembre que o texto do resumo deve conter o objetivo do trabalho, a metodologia utilizada de forma sumarizada, os principais resultados encontrados e a conclusão. Não inclua referências bibliográficas.
• Resumos que não apresentem os objetivos, metodologias, resultados e conclusão do estudo serão automaticamente recusados.
• Todos os trabalhos deverão ter pelo menos um Professor e/ou Pesquisador dentre os autores, que deverá ser indicado como orientador (a) do estudo. Os trabalhos que não respeitarem essa regra serão recusados.

EIXOS TEMÁTICOS:

EIXO 01
ANÁLISES, TEORIAS E CRITICA EM LINGUÍSTICA E LITERATURA
Profª. Drª. Renata Pimentel Teixeira (UFRPE)

Nas Letras, o campo dos estudos divide-se tradicionalmente entre os estudos de língua e as investigações sobre a literatura. Embora academicamente as duas áreas pareçam muito distintas, mantêm um estreito laço no que diz respeito às pesquisas científicas na ordem da linguagem como conceito amplo. Avançar nesse tipo de estudo garante a continuidade do pensamento evolutivo e da reflexão histórica das línguas e ainda possibilita verificar as figurações sociais transpostas no texto literário ao longo da evolução humana no campo da comunicação e da estética textual. Segundo José Luiz Fiorin, no artigo Linguagem e Interdisciplinaridade, a linguagem é onipresente na vida de todos os homens e por isso deve ser tratada sistemática e cuidadosamente no âmbito formativo/educacional e da ciência.

Neste contexto, o objetivo deste GT é acolher propostas de comunicação que desenvolvam análises e reflexões teóricas acerca da linguística e da literatura, bem como proponham aprofundamentos críticos na leitura ou revisitação de obras literárias (em língua portuguesa ou espanhola) desempenhando papel relevante para a área de Letras, Linguística e Artes.

TRABALHOS SELECIONADOS PARA O EIXO 01:

• AMÉRICA E AS ALEGORIAS DO INCÓGNITO
  Roberta Maria da Silva Muniz
  
• FALA GAY SERTANEJA: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A VARIAÇÃO ESTILÍSTICA
  Jamilys Maiara da Silva Nogueira
  
• A MORTE E O RESGATE DA IMAGEM: UMA LEITURA DE "A TERCEIRA MARGEM DO RIO", DE GUIMARÃES ROSA
  Maria Gabriela Wanderley Pedrosa
  
• O PROBLEMA DA ESPANHA (HISTORIA, SOCIEDADE E IDENTIDADE NACIONAL) NO REALISMO DO SÉC. XIX: LA REGENTA
  Gisela Carolina Lacerda Roma
  
• TEO SEMPRE O MESMO JOAQUIM NABUCO: O USO DO GENITIVO COMO COMPONENTE NOS MODOS TRADICIONAIS DE DIZER EM CARTAS PERNAMBUCANAS (1860-1989)
  Stênio Bouças Alves Filho
  
• DA LIBERDADE À ESCRAVIDÃO: inovação da slave narrative norte americana em “Doze anos de Escravidão”
  Fernanda Érica Silva de Lima
  
• CONCEITUAÇÕES DO GÊNERO FANTÁSTICO: CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS ENTRE TZVETAN TODOROV E DAVID ROAS
  Beatriz de Farias
  
• A MEMÓRIA COMO NARRATIVA ERÓTICA: A SOBREVIVÊNCIA DA HISTORIADORA DE PAIXÕES EM "A CASA DOS BUDAS DITOSOS"
  Rafael Macário de Lima
  
• MARCELA E EUGENIA: UMA ANÁLISE COMPARATISTA ENTRE DUAS PERSONAGENS FEMININAS DECERVANTES EUNAMUNO
  Pollianna da Silva Cavalcante
  
• ANÁLISE DO PRONOME “EU” EM UM CORPUS COMPARÁVEL
  Wesley Sousa Rodrigues
  
• A MULHER E A CONSTRUÇÃO DOS OBJETOS DO DISCURSO EM TEXTOS JORNALÍSTICOS SOBRE A PEC 181/2015 A RESPEITO DA PROIBIÇÃO DO ABORTO NO BRASIL
  Geisy Ellen Vicente Herculano
  

EIXO 02
TEMÁTICAS EMERGENTES NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS E LITERATURAS
Profª. Drª. Sandra Helena Dias de Melo (UFRPE)

Segundo Michael Byram (2008), na educação linguística, costumeiramente, o processo de formação dos indivíduos é compreendido de modo inter(cultural) e dinâmico. Diante desta perspectiva, a língua/linguagem e a literatura representam pilares fundamentais para a consolidação politica da humanidade, funcionando como condutora para o processo de sociabilização das subjetividades e materialização do conceito de sociedade. Portanto, compreender os processos e as inovações metodológicas do ensino de línguas significa apropriar-se de conhecimentos que permitam ampliar/aprofundar as práticas pedagógicas dessa área que é tão relevante para a consolidação identitária, cultural e cidadã.

Neste contexto, o objetivo deste GT é acolher propostas de comunicação que desenvolvam análises sobre a condição atual do ensino de línguas, apontem perspectivas futuras para esta área e/ou apresentem novas possibilidades de ensino-aprendizagem.

TRABALHOS SELECIONADOS PARA O EIXO 02:

• ÓBVIOS INVISÍVEIS: DESVELANDO AS INTERCULTURALIDADES
  Maria Luana Caminha Valois
  
• ORAÇÕES COORDENADAS: PROBLEMAS DE CLASSIFICAÇÃO E USO EM LIVROS DIDÁTICOS SEGUNDO A GRAMÁTICA TRADICIONAL
  Itamíris Vieira de Melo
  
• ALBERTO CAEIRO ENTRE O PANTEÍSMO E O CRISTIANISMO: A LEITURA POÉTICA E SEUS SENTIDOS
  Izabelly Maria da Silva Mota
  
• PRÁTICAS LINGUAGEIRAS ATRAVÉS DOS GÊNEROS TEXTUAIS E A SOCIOCOGNIÇÃO
  Ana Carolina A. de Barros
  
• DESPORTO-REI: FUTEBOL E SOCIEDADE NO ESTADO-NOVO PORTUGUÊS
  Ricardo Sérgio...
  
• A MODERNIDADE ESTÉTICA E TEMÁTICA NOS CONTOS DE LIMA BARRETO: UMA POSSIBILIDADE DE ABORDAGEM LITERÁRIA NO ENSINO MÉDIO
  Amanda Jessica Batista dos Santos
  Daiana Severina Cavalcanti
  Cirleide Maria da Silva
  
• DO TABU SOCIAL À INTERCULTURALIDADE CRÍTICA: PENSANDO NOVOS ESPAÇOS PARA A CULTURA NAS AULAS DE ELE
  Izabella Larissa dos Santos Santiago
   
• HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO FERRAMENTA DE AMPLIAÇÃO DO LÉXICO PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO
  Andresa Karine Rodrigues Novais de Jesus
  

EIXO 03
IMAGENS DO BRASIL NA LITERATURA CONTEMPORÂNEA
Prof. Dr. João Batista Pereira (UFRPE)

Giorgio Agamben, no livro O que é o contemporâneo e outros ensaios, propõe que a contemporaneidade é uma singular relação do homem com o próprio tempo, que adere a este e, ao mesmo tempo, dele toma distância. Nessa perspectiva, aqueles que coincidem muito plenamente com a sua época, que em todos os aspectos a esta aderem perfeitamente, não são contemporâneos porque, exatamente por isso, não conseguem vê-la, não podem manter fixo o olhar sobre ela. O contemporâneo seria aquele que mantém fixo o olhar em seu próprio tempo, para nele enxergar não apenas as luzes, mas também sua escuridão. Perceber o escuro não seria passividade, mas implicaria na capacidade de neutralizar as luzes do seu tempo e enxergar as suas trevas, com a consciência de serem elas partes indissociáveis.

Nessa percepção singular da realidade reside a proposta deste GT: acolher propostas de comunicação que visualizem as variadas formas de representação da sociedade brasileira na literatura, desde as expressões do Regionalismo de 30 e da Geração de 45, até o que tem sido realizado no século XXI.

TRABALHOS SELECIONADOS PARA O EIXO 03:

• O JOGO DE CONTRASTES POR MEIO DA ADJETIVAÇÃO EM CLARA DOS ANJOS, DE LIMA BARRETO
  Marcus Vinicius Ferreira da Silva
  
• MEMÓRIAS DA INFÂNCIA: NARRADOR, PERSONAGEM E TEMPOS VERBAIS EM ALICE, DE GILVAN LEMOS
  Andreza Karoline Cavalcanti Martins
  
• O FEMINISMO DOS ANOS 70/80 NO BRASIL E A REPRESENTAÇÃO DA MULHER EM AVE DE PARAÍSO, DE NÉLIDA PIÑON
  Danielly Cristina Pereira Vieira
  
• A FORMAÇÃO CRÍTICA DO ESTUDANTE DE LÍNGUA PORTUGUESA
  Carlos Eduardo da Silva
  Cecília Penha Gomes
  
  
• O FLÂNEUR E A CIDADE MODERNA NA LITERATURA BRASILEIRA: REPRESENTAÇÕES DA MULTIDÃO NAS RUAS DO RECIFE NA OBRA POÉTICA DE JOAQUIM CARDOZO
  Wilck Camilo Ferreira de Santana
  
• “HOJE ME TROUXERAM UM CASO DIFÍCIL…”: O SER, O ESTAR E O FUGIR EM A MORALISTA, DE DINAH SILVEIRA DE QUEIROZ
  Heloiza Montenegro Barbosa
  
• OS REFLEXOS DO MANIFESTO DE 1926, DE GILBERTO FREYRE, NA OBRA DE JAYME GRIZ
  Rafael Felipe de Melo
  
• ALEGORIAS EM CLARICE LISPECTOR: UMA GALINHA, QUANTAS MULHERES?!
  Fabiana Pasini Lira
  
• AS PRESENÇAS E AUSÊNCIAS DA LITERATURA DE AUTORIA FEMININA NAS PROVAS DA COVEST - PE (1995-2005)
  Pâmela Maria de Carvalho Camelo
  
• ANÁLISE HISTÓRICA E LITERÁRIA: O QUERERES, DE CAETANO VELOSO
  Pedro Gomes Barbosa Júnior
  
• O PAPEL DO PERSONAGEM E A INCLUSÃO DA MINORIA EM RASIF, DE MARCELINO FREIRE
  Pedro Gomes Barbosa Júnior
  
• REPRESENTAÇÕES DA PERSONAGEM FEMININA EM CLARA DOS ANJOS: ENGRÁCIA E MARGARIDA ENTRE A SUBMISSÃO E O QUESTIONAMENTO
  Amanda Silva do Nascimento

REALIZANDO O ENVIO DO SEU RESUMO:

A proposta deve ser enviada aos respectivos responsáveis de cada sessão para a avaliação da abertura das submissões até o dia 25 de Junho de 2018.

• Antes de enviar seu resumo, preencha o cadastro de ouvinte, clicando aqui;
• Escolha o eixo temático no qual seu trabalho se encaixa melhor;
• Anexe o arquivo do seu resumo, em formato .doc;
• No assunto do e-mail, preencha com a informação: "Comunicação Oral - SELET 2018";

No dia 27 de junho de 2018, estaremos divulgando a lista de trabalhos escolhidos pelos professores para compor as comunicações. Boa sorte!

ORIENTAÇÕES PARA A CONFECÇÃO E EXPOSIÇÃO DOS SLIDES:

Os autores deverão levar os slides referentes aos trabalhos e entregar ao(s) monitor(es) responsáveis no evento. Os arquivos devem ser repassados antes das apresentações em formato .ppt ou .pptx.

Caso seja necessário, envie uma cópia do seu arquivo .ppt ou .pptx para o seu Google Drive - no caso do pendrive não ser reconhecido pela máquina em uso.

ORIENTAÇÃO PARA AS SESSÕES DE COMUNICAÇÃO ORAL:

As apresentações devem ter duração de 10 minutos, com 5 minutos reservados para discussão de cada trabalho ao final de todas as apresentações da sessão.